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Esta postagem foi publicada em 17 de September de 2015 e está arquivada em Saúde.
A doença descrita pela primeira vez em 1906 é incurável e progressiva
Estamos em 2015 e passados 109 anos do primeiro caso descrito de Alzheimer, a doença continua sem cura e com progressão agressiva em alguns casos. O mal foi diagnosticado pela primeira vez em 1906 e é a principal causa de demência no Brasil em pessoas com mais de 65 anos.
A neurologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, Ana Paula Gomes, explica que a doença, apesar de incurável, deve ser tratada para reduzir os sintomas e garantir o bem-estar dos pacientes. “O Alzheimer é uma doença que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. Inicialmente, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença.”, menciona.
Apesar das causas ainda desconhecidas do Alzheimer, a idade parece ser um fator de risco. A especialista cita que mais de 90% dos casos são identificados em idosos. “No brasil existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 65 anos de idade. Seis por cento delas são acometidas pela Doença de Alzheimer. A doença é mais comum em idosos, sendo que em jovens os sinais servem de alerta para outros tipos de demências.”, cita.
Por isso, além da consulta regular com um neurologista, é possível ficar atento para 15 sinais da doença.